Saudade
de esperar ansiosamente pelo dia seguinte, de saber que muitos sorrisos estavam
por vir, de querer correr para aproveitar mais de cada momento. Saudade de
querer parar o relógio, de querer estender as noites e dias, de não querer a despedida.
Saudade de cada reencontro, de cada renascimento, de cada lugar que foi mágico.
Saudade
de observar em segredo uma beleza rara, de fechar os olhos sabendo o que eles
iriam encontrar ao amanhecer, de adormecer como se dois corpos fossem um. Saudade
de acompanhar de perto, de ser necessário, de fazer parte. Saudade do inédito,
de cada redescobrimento, de cada novo significado que surgia a cada dia.
Saudade
de ser o anjo, de ser o suporte, de ser, entre tantas outras opções, a direção
escolhida nos momentos de imperfeição da vida. Saudade de querer voltar
imediatamente após o “até logo”, de ter o que não se podia imaginar, de não
perceber que a vida é tão complicada assim.
Saudade
de ver a cor que não se enxerga, de sentir o que não se sente, de viver um faz
de contas. Saudade das mil fotografias, das risadas altas e espontâneas, das
provocações e parceria que ornamentavam a vida. Saudade do que nem chegou a ser,
de tudo que ficou por fazer, dos segundos, minutos, dias, meses e anos ainda
por viver.
Saudade
dos sonhos, dos planos, da plenitude, da leveza, do frescor, do que se foi e do
que deixei ir. Saudade de mim enquanto invento que tudo ainda está aqui.
(slsjr)
Saudade do que nem chegou a ser, de tudo que ficou por fazer, dos segundos, minutos, dias, meses e anos ainda por viver.
ResponderExcluirSaudade de mim enquanto invento que tudo ainda está aqui.
Mas de certa forma está, e, sempre estará... Em meu ♥