Eu me mostrei e
mostrei o novo.
Mostrei o
inédito que nasceu em mim após o encontro da parte que me faltava.
Em me joguei e
Joguei sem regras.
Joguei o jogo
que a vida me impôs como missão diária.
Eu me fiz
entender e entender quem eu era.
Entender o que
havia sido encontrado naquele sorriso.
Eu me fiz
perceber e perceber o que era preciso.
Perceber que
completo me tornei ao misturar daquelas vidas.
Então inflei
para voar com regulares retornos ao chão.
Planando em voos
breves que insistiam em terminar antes do tempo necessário.
As parábolas
tornaram-se um roteiro continuo em caminhos incertos.
Uma luz falha em
dias escuros.
Enquanto o
paradoxo passou a me cercar como verdadeiras grades.
Não existiam bifurcações,
esquinas ou pontos finais.
No fim a
invisibilidade foi o caminho obrigatório.
Sem escolhas,
apenas aceitação.
slsjr