sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Breve sonho


O amor então resolveu se mostrar
Colocou a cara pedindo pra bater

Bateu forte como nunca antes
Levou de volta e caiu

Era um terreno desconhecido
Mas não havia medo enquanto caminhava sobre ele

O coração gritava pra que direção seguir
Foi seguindo e seguindo até que não havia mais chão

Viveu e vive um eterno breve sonho
Uma história que vale mais do que todas as outras


Horas que valem o dia
Dias que valem mais do que anos inteiros

Mas hoje não gostaria de usar palavras
Procurar explicações lógicas

Elas simplesmente não definem e não elucidam nada
Não definem o que se sente e não explicam o que fazer sobre

Vive o “agora”, mas viaja longe em pensamentos
Levam ao momento perfeito que mora em seus sonhos

Mas trazem de volta a realidade
Ao momento de cada despedida que nunca é bem vinda

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Guerra silenciosa

Porque o impossível é apenas uma opinião, por mais que você apanhe, por mais que esteja a quilômetros de distância das coisas que quer e de quem quer, continuar é necessário, acreditando e sonhando que pode chegar lá

Não li em nenhum jornal ou revista
Não vi uma gota de sangue
Não ouvi nenhum bombardeio
Então porque é possível sentir uma guerra?

Mas siga e vá até aonde possa sentir o ar, os hábitos, sem desistir dos bons momentos. Lá aonde possa preencher as brechas, as fissuras e as lacunas de felicidade., vencendo a guerra silenciosa que sorrateiramente tenta nos vencer diariamente


Não ouvi ninguém pedindo ajuda
Não vi ninguém correndo daqui
Não ouvi nenhum grito de socorro
Então porque não se vê a paz?

Porque não se quis ver
Então me diga quais são suas páginas preferidas
As que você apenas lê? As que você vira? Ou as que você mesma escreve?