quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Poucas vezes

Poucas vezes

Foram poucas vezes
Mas quem disse que isso é realmente importante?
Momentos e pessoas especiais marcam por anos ou até mesmo por uma vida inteira

Foram poucas vezes
Mas quem disse que o tempo ou o espaço apagariam essas lembranças?
A distância física não foi capaz de afastar seu sorriso da minha memória

Mas agora eu quero mais
Quero estar novamente com você sem os obstáculos que antes existiam
Quero te encontrar sem pressa, ouvir suas histórias enquanto passo as mãos pelo seu cabelo

Posso pedir mais?
Quero estar próximo o suficiente para ler as expressões dos seus olhos
Para sentir seu hálito enquanto observo seus lábios ao falar



Foram poucas vezes
Mas quem disse que outros momentos não podem existir?
Os capítulos dessa história são escritos por nós

Foram poucas vezes
Mas quem disse precisam ser as únicas?
Sei que muito ainda pode ser feito quando eu ouvir a sua voz

Mas agora eu quero mais
Quero jogar conversa fora, te conhecer e mostrar quem eu posso ser
Fazer com que esses momentos fiquem nas suas melhores lembranças

Posso pedir mais?
Quero que me deixe cuidar de você, mesmo que por um breve momento
Deixe que eu seja útil e necessário na sua vida, como jamais alguém foi

Seriam as poucas vezes que poderiam ser as únicas

sábado, 19 de novembro de 2011

O desconhecido tão necessário

O desconhecido tão necessário

Sinto falta sem saber exatamente do quê. Como preencher este vazio então?
Seria um lugar?
Seria alguém?
Sigo tentando entender.

Sinto falto do que ainda não tive. Ou tive por um breve momento?
Seriam lembranças?
Seriam desejos ocultos?
Sigo sem saber dizer.

Momentos, pessoas e sonhos são deixados para trás.
Olhando a frente, percebo que estou preso ao que não volta mais.
Nada parece ser capaz de suprir a falta deste desconhecido tão necessário.
Vou correr para bem longe então. Ninguém poderá mais ouvir minha voz.
Seria uma fuga?
Seria covardia?
Sigo sem ter certeza.

Minhas canções não serão mais ouvidas. Deixo os versos para suprir minha ausência.
Fará falta?
Fará diferença?
Sigo sem enfrentar essa correnteza.

Corto laços e mudo de lugar.
Escolho outra direção e deixo para trás o que está a minha frente.


Dou a volta ao mundo sem ter aonde parar.
Quando volto o passado ainda se faz presente.
Nada parece ser capaz de suprir a falta deste desconhecido tão necessário.


terça-feira, 8 de novembro de 2011

Seja como for


Seja como for

Eu relutei
Tentei ignorar
Quando eu menos percebi, você já ocupava muito dos meus pensamentos

Tentei entender
Procurei respostas
Percebi a vontade de cuidar de você e dividir alguns bons momentos

Então quero escrever uma nova história a partir de um simples sorriso teu
A partir do seu jeito simples de ser
Desviei o olhar

Não aceitei
Mas te enxergava até mesmo de olhos fechados

Não acreditei
Segui sem explicação
E hoje me pergunto se é quem eu gostaria de ter encontrado

Para escrever uma nova história a partir de um simples sorriso teu
A partir do seu jeito simples de ser

Foi por acaso
Sem premeditar
Sem imaginar

Foi por acaso
Quando eu menos esperava
Quando eu menos procurava

Foi por acaso
Quando eu menos imaginava
Quando eu fugia desse tipo de sentimento

Então surgiu você
Então seja como for