Estamos em apuros
em um mundo onde é cada vez mais difícil confiar nas pessoas, onde é cada vez
mais raro o fato da verdade e confiança prevalecerem acima de tudo e de todos.
Falsos sorrisos e verdadeiras mentiras se proliferam por todos os cantos e as máscaras
caem com a mesma frequência em que buscamos ar para renovar
os pulmões.
Até que se prove o
contrário somos todos inocentes e corretos, mas quando até mesmo aquele ou
aquela que era considerado ou considerada acima de qualquer suspeita ou dúvida
escorrega nas esquinas da vida, é de se questionar o "acreditar" nas
pessoas.
Cada vez mais
raras são as amizades de anos e os verdadeiros amores. Tudo se resume a
momentos, a breves histórias de felicidade artificial e temporária regadas
a álcool, na companhia do seu melhor amigo desta semana. Seria uma espécie
de "Fim dos tempos"? Estaríamos nós fadados a conviver com a
desconfiança, com os quase amigos e nos entregarmos aos quase amores de nossas
vidas?
A vida real parece
ser apenas um resquício de tudo que se planeja e de tudo que é sonhado,
nos dando a impressão de ser uma mísera migalha de um inteiro possível
apenas nos livros e nos filmes de comédia romântica.