Quero de volta o
meu lar
Mas onde fica?
Tenho pra onde voltar?
Outrora pensei
ter encontrado
Mas a porta se
abriu e lá já morava alguém
Mas eu me sentia
tão em casa
Não era lá
então?
Não, não era
Ouvi algumas
vezes que não
Mas a vontade de
estar lá era tanta
Talvez eu tenha
estado cego por alguns momentos
Não percebi
então
Não seria lá meu
novo endereço
Sonhar cega?
Ouvir o coração cega?
Definitivamente
cega
Mas e o paradoxo
em me sentir tão lúcido?
Lucidamente
cego, tendo a certeza de não saber mais nada
Então onde estão
as verdades?
Vejo o girar do
mundo e aguardo minha vez
Mas saberei
quando chegar?
Pode ter passado
sem que eu tenha percebido
Então por onde
anda minha razão?
Terei eu me
tornado um tolo?
E se as portas
seguirem se fechando?
Buscarei atalhos
ou as janelas que possam me levar
Não vida, você
não vai me vencer
Encontrarei meu
porto seguro, meu caminho, meu norte, meu lar
“Nem todo mal
desse mundo vai me enfraquecer”
*Trecho extraído da música “Sobreviver e Acreditar”
de Lucas Silveira
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