Eu quero a paz, mas ela não me ouve.
Perco batalhas e mais batalhas,
esperando vencer a guerra ao final.
Acordo forte e sinto que nenhuma muralha
pode me deter, mas em questão de segundos o mundo parece desabar sobre meus
ombros.
O tempo parece passar cada vez mais
rápido.
Vejo o mundo girando ao meu redor e eu
preso a correntes.
Vivo no fio da navalha junto a uma corda
bamba,
indo longe e voltando logo, como se não tivesse ido de fato.
A cabeça não para, sonha e deseja, mas
acordo no escuro,
sem uma única vela que possa me ajudar nessa noite que não
acaba.
E quando as cores parecem superficiais,
assim como falsos sorrisos,
voltemos aos tons mais básicos, ao cinza, ao preto
e ao branco.
Mais sérios, menos comuns, mas muito mais verdadeiros e
singulares.

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